quinta-feira, 7 de junho de 2012

Soneto de um pedido

Eu quero ser rosa para o amor
eu quero ser espinho para a dor
mas tudo se revela controverso
eu não sou tudo aquilo que expresso

Criei uma muralha espinheira
em vez de abrir-me feito estribeira
presa em minha própria proteção
blindei minh’alma e meu coração

Me salve desse instinto cativeiro
espeta tua mão, me desabrocha
me tire deste grande frio castelo

Seja meu doce fiel jardineiro
me regue pra que eu fique mais formosa
vem ser meu amor - cravo amarelo

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